sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Espelhos

num mundo de espelhos sermos nós mesmos é garantia de autenticidade e de encontrarmos os nossos sonhos.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Da weasel força

Uma das músicas que me dá mais energia e power para o dia-a-dia!

"Respiro fundo e lembro-me da força que guardo dentro do meu corpo"


sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Temos que dar espaço para crescermos e evoluirmos porque na nossa vida, muito curta que seja, há tanto para viver e descobrir!!!

O sol

,O sol guardo-o dentro de mim para me aquecer, mesmo em dias frios como o de hoje!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Era do Gelo II - foco e metas

Uma forma divertida de entendermos a importância do foco e das metas na nossa vida!
Sugestão: trocar a palavra "fé" por "entusiasmo"

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A beleza depende do estado emocional

Esta música exemplifica como a beleza do mundo depende do estado emocional de quem o observa.
Uma questão de ponto de vista ou paradigma


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

o mental abstrato

Ao deixar a mente fluir sem o poder inquisitivo do intelecto, sem os constantes juízos de valor, surgem percepções novas. Não é ainda a intuição a funcionar, mas ao deixarmos fluir assim o pensamento atingimos a consciência do mental abstrato.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Mude antes que precise

É preciso estar satisfeito para operar a mudança. Mudar de karma não pode gerar insatisfação pelo karma actual. 
Claro que quando queremos mudar supomos que será para algo melhor. Porém, quando não estamos bem só queremos mudar, não importa tanto para quê ou para onde desde que mudemos. Não temos o distanciamento emocional, a lucidez para discernir se a mudança que vamos operar será efectivamente uma mais valia para nós.
Por outro lado, se mudarmos quando estamos bem, quando estamos confortáveis, então iremos efectuar essa transição no momento e da forma que nos for mais oportuna e conveniente.
As mudanças a operar devem graduais, com pequenas alterações incrementais: se radicalizarmos demais não aguentamos o impacto dessa transformação Se mudarmos aos poucos, ao longo dos anos, quando nos apercebermos da mudança ela foi muito grande; mas se tivesse ocorrido logo, de uma só vez, teria sido uma violência para nós.
Para facilitar essa evolução precisamos conhecer as suas características e funcionamento. Entendendo o seu mecanismo específico de actuação podemos utilizá-lo a nosso favor. Para mudar de karma é necessário vivêka (discernimento), sankalpa (intenção) e bháva (sentimento profundo).
O discernimento permite-nos a compreensão de quem somos e do que queremos mudar. É necessário aceitar o que somos e como somos. O sádhana dá-nos essa consciência de nós próprios, permite-nos centrar no aqui e no agora. O discernimento sobre as suas capacidades implica também desenvolver o auto-estudo, swádhyáya. É necessário primeiro conhecer os nossos limites para os ultrapassarmos em seguida, auto-superando-nos, tapas, no sentido da mudança pretendida.
Após tomarmos consciência que é necessário encetar mudanças precisamos de um outro factor que a faça ocorrer: sankalpa. Sankalpa é a intenção que dinamiza a acção. Antes de realizarmos algo criamos imagens mentais que facilitam a sua concretização na prática. É como uma força interior, activada pelo poder da mentalização do que desejamos, capaz de impulsionar a acção.
Bháva é a emoção, o entusiasmo, o sentimento que confere força a tudo o que nós fazemos. No ashtánga sádhana, o bháva faz detonar estados de consciência mais subtis. Neste contexto de mudança, também o podemos considerar como a força de vontade, o nível de energia necessário para concretizar a tomada de decisão.

sábado, 5 de junho de 2010

Experimenta

Pensa numa árvore ou numa planta,
um carvalho, por exemplo.
Ao olhares para ele encontrarás
todos os elementos desta cultura.

As raízes são profundas e seculares
atravessam os tempos, assistem a mudanças,
os seus nutriententes são absorvidos bem fundo na terra
mas é no ar que resira e se inspira
tal como o criador desta arte
sempre a dançar com um pé no chão e o outro no ar.

O seu tronco forte e largo
garante solidez, serenidade e segurança.
Dele surgem ramos tão díspares
mas cuja essência partilham
numa comunhão de pincípios e conceitos.

Cada ramo é um espaço de convívio
de fusão de várias proveniências
várias culturas que se tornam numa só.

Uma das folhas és tu!
Fecha os olhos! Inspira!
Sente-te parte deste carvalho frondoso.
À tua volta outros como tu,
tantos, únicos,
pois única é a sua vivência pessoal..
E quantas folhas bonitas
tanto na aparência quanto na essência.
Nos seus ramos flexíves
a toda e qualquer alteração de ambiente.
Elas mesmas também se ajustam
alternando entre o verde, o vermelho e o cobre
ou até desaparecendo temporariamente, se necessário,
voltando em seguida mais fortes e viorosas.

Toda a vida é finita por definição
perene só a certeza do aqui e agora
e a prática centra-nos no presente.

A prática é a clorofila das folhas
o que lhes dá alento
o que lhes confere brilho.
O seu fluir é tão subtil como a brisa
que serpenteia as folhas sem as movimentar
tão delicado como o pousar
de uma borboleta numa flor.
Todavia, assume uma tal intensidade
que te arrebata e eleva
ao mais destemido de todos os desafios:
o da autosuperação.
Fá-lo com entrega, com dedicação, com contentamento,
com intensão sincera de evoluires
de evoluires como indivíduo, como pessoa
como ser verdadeiramente humano.

Encontrarás um colar de pérolas
cuja real beleza reside
não nas pedras por si só
tão pouco na sumptuosidade da peça.
O maior valor atem-se ao fio que as orienta.
Experimenta!