quarta-feira, 3 de junho de 2009

Arrependimento... ou talvez não

Cada momento que existe é único. Se não o tivermos, se não o sentirmos, se não falamos, estaremos mais tarde arrependermos não das consequências dos nossos gestos ou actos, mas antes do nada termos feito.
Aliás, só esse pode ser o nosso verdadeiro arrependimento, o de nada termos feito ou dito!!!

A partir do momento que escolhemos, que tomamos determinada decisão, é porque consideramos que era de facto a melhor opção naquele momento específico, e com a informação que tínhamos disponível.

"Mais vale agir na disposição de nos arrependermos do que arrependermo-nos de nada termos feito", Giovani Boccaccio

E quando tudo o que fizemos era o que estava ao nosso alcance, é o momento de colocarmos a nossas energias em repouso e aplicar auto-entrega, ou íshwara pranidhána, em sânscrito.

Sem fatalismos, sem displicência, a vida, o Universo segue um curso natural, o qual podemos alterar em parte. Aquela pequena parte que nos é mais próxima, que está à nossa volta.

Determinados eventos ocorrem independentes à nossa vontade, e mesmo que interfiramos, os hábitos enraizados ou os trilhos percorridos por outros levam a que as mesmas acções se repitam.

Ainda assim, podemos interferir, e decidir em consciência em que direcção queremos influenciar ou empurrar o Universo à nossa volta